sábado, 19 de fevereiro de 2011

É Só um Pouco de Tudo


Gosto de melancia, ao som daquelas músicas estranhas, tocadas por aquele povo esquisito, com aquele sorriso Chaplin, imaginando um lugar no mundo longe dali, talvez México onde os amores são mais picantes e você poderia ir com aquela pessoa admirável exatamente pelo motivo de você não conhecê-la tão bem.
A saudade de um futuro onde você se imagina exatamente como quer, uma mulher tão bonita quanto Capitu aos olhos de Machado, escrevendo ao mundo as histórias que viveu, dando a certeza de que o que nos pertence está guardado, e contando o quando na figuração pode estar passando uma história mais interessante que a principal.
O que as mulheres querem? Talvez elas queiram muito, e talvez elas só precisem mesmo de um amor que lhe roube rosas e a faça se sentir amada, mesmo precisando de soluções drásticas para seus queres, para seu lado mulherzinha. Não me mande uma mensagem de boa noite, jogue pedrinhas na minha janela, suporte meu ciúme, e a ira que emana dele.
Fugitiva de um mundo real para um mundo platônico, o qual você ainda pretende dar vida e usar para um filme que dizem que se passa na sua cabeça quando você vai embora. Se as coisas não ‘caíssem de moda’ talvez pudéssemos conversar sobre as coisas que gostamos de fazer, ou pudéssemos usar aquela flor no cabelo.
A ioga pode não te fazer tão bem quanto brincar com seu cachorro, afinal você pode cochilar em apenas uma sessão e não recolher a metade da energia e do amor. Freqüentar ‘Cafés’ pode adoçar suas tardes, te fazer parar pra se situar no mundo. Que tal uma caminhada no inverno, com todos os seus cachecóis coloridos na esperança de colorir um pouco a neve? Mesmo que isso lhe custe a sensibilidade dos dedos e do nariz.
Viver o futuro à moda antiga, e se arriscar em uma mensagem na garrafa, mesmo que jogada em um lago. Gostar de quem não gosta de você, pode ser um ato maior que imagina. Ficar presa em um abraço forte e fingir querer sair. Deslumbrar-se com tudo o que viveu, e não se arrepender de nada, pois tudo te trouxe até aqui.
Talvez Agostinho tenha razão, precisamos dos outros pra ser nós mesmos. Nos fizeram acreditar em coisas demais, a ponto de desacreditarmos de nós mesmos. Jamais seremos independentes, fomos criados pra nos apoiar e servir de apoio. Sem frescuras, mas seja doce.
As recordações de sua caixinha são mais vivas que o presente que vive, e que ainda não está totalmente construído. Ainda prezo por aquela discrição do meu amor. Ame sua sorte, pois são tempos difíceis para os sonhadores, você vai precisar dela; como eu admiro gente que sonha, podiam fazer um livro com os sonhos delas.
Não cresça demais, sua cabeça pode bater no teto, você pode acabar enterrando viva a criança que é. Talvez a solução mais covarde seja comprar um terreno na lua e deixar nossa história enterrada na terra que nos deu a vida e que parece não ter mais jeito.
Aqui não se diz nada com nada, nunca se termina como se começou, nunca é nada do que se espera, porém surpresas acabam sendo maiores que os planos feitos por nós mesmos, talvez então apenas não tenhamos sido feitos para fazer planos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É Tudo, pra que não seja Nada!


O que ninguém sabe é que não se sabe de nada ao certo.
E se sua alma vive no mundo dos corpos, ela pode se perder.
Seu corpo não pode viver no mundo das almas, você quer o céu, e todas as constelações, mas o ar que você respira não está lá, talvez você possa esperar uma estrela cadente, talvez elas queiram o seu mundo, só até descobrirem que não brilham nele.
Nessa história se deixa o corpo ou se perde o brilho por amor, é tudo pra que não seja nada.
Nessas histórias não são as naves que levam astronautas. São os sonhos.
Você deixaria seu corpo? Ah! Eu perderia todo meu brilho.
O que você deixaria? Você precisa deixar algo pra que seu amor fique, pra que caiba.
Nessas histórias, o que é sólido sempre foi menos denso que fumaça.
Existem coisas que ninguém sabe. Do segredo que se guarda, e do cofre que se é. O real valor do real. A gravidade nunca te impediu de voar, talvez agora mesmo você esteja fora do seu corpo. Certos tigres estão só esperando pra serem domados
Então, você não sabe para onde está indo, e você quer conversar. Você sente como se estivesse indo para onde esteve antes. Você dirá a qualquer um que ouvir, mas você se sente ignorado. E nada está fazendo muito sentido. Vamos conversar!

ColdPlay - Talk

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


E lá se foram os amores de verão, levando todo o meu calor, e deixando a dúvida do que seriam se não fossem apenas amores de verão.